Há algo de misterioso e intrigante sobre os acidentes de avião. Talvez seja a falta de controle sobre algo que se supõe estar sempre no controle. Talvez seja a ideia de algo tão imenso e poderoso caindo do céu. Ou talvez seja a noção de que há tantas perguntas sem resposta depois que um avião cai. Para muitos, há uma atração para tentar diminuir essas incógnitas, e é por isso que existem as peregrinações dos fãs e traficantes de peças aéreas em busca de relíquias. A relíquia do avião Crash é um desses itens que tem atraído pessoas de todo o mundo.

O que é a relíquia do avião Crash?

O avião Crash foi um Boeing 727 que foi abandonado no Decauville, uma fazenda perto do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em 2005. A razão para o abandono ainda não foi confirmada, mas acredita-se que possa ter sido por motivos relacionados a problemas financeiros da companhia aérea responsável. Desde então, o avião se tornou uma atração turística para os fãs de aviação e aventureiros que desejam explorar o local. No entanto, a coisa mais valiosa que o avião deixou para trás foi o seu motor Rolls-Royce, que agora é considerado a relíquia do avião Crash.

Por que o motor Rolls-Royce se tornou uma relíquia?

O motor Rolls-Royce é um item raro e valioso por si só, mas esse motor tem uma história e tanto. O motor foi recuperado de um avião de passageiros, que caiu em 6 de junho de 1971, matando 50 pessoas. O acidente ocorreu quando a tripulação tentava desviar do Monte Macapá durante o voo 820 da VARIG, que ia de Rio de Janeiro para Manaus. O avião sofreu uma falha na pressurização da cabine e foi forçado a descer rapidamente. Mas o desastre não acabou por aí.

A tripulação pousou o avião na selva amazônica, e os sobreviventes tiveram que enfrentar a selva e a privação de alimentos e água. Embora houvesse muitos sobreviventes, 13 passageiros infelizmente morreram devido aos ferimentos e à exposição ao ambiente hostil. A história do avião e da sua tripulação sobrevivente inspirou o filme Voo 571: O Desafio dos Andes, que relata a história de um time de rugby que caiu na Cordilheira dos Andes nos anos 70.

Desde a sua remoção do avião Crash, o motor Rolls-Royce tem atraído muita atenção de colecionadores e traficantes de peças aéreas. Isso levou à sua recente descoberta e apreensão pela polícia federal brasileira.

A Posse do Motor Rolls Royce

Em junho de 2020, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas junto com a Polícia Federal apreenderam o motor Rolls-Royce do avião Crash. A relíquia estava sendo transportada em um caminhão na BR-317, no trecho do município de Careiro Castanho, no Amazonas. O motor estava sendo levado por traficantes internacionais de peças aéreas, que planejava levá-lo para fora do Brasil. A prisão foi feita graças a várias denúncias anônimas, mostrando que existem pessoas que querem aproveitar a oportunidade para lucrar com a relíquia do avião Crash.

O motor Rolls-Royce agora está sob custódia da Polícia Federal e ainda está aguardando o seu destino final. O resgate da relíquia do avião Crash deve servir como um lembrete da importância de se preservar a história e os objetos sagrados que nos cercam. A relíquia do avião Crash já é uma parte importante da história da aviação brasileira, mas é importante que ela seja mantida no local correto, onde possa ser preservada como um símbolo da história e da coragem dos sobreviventes.

Conclusão

A relíquia do avião Crash tem atraído muita atenção dos fãs de aviação e colecionadores, mas também chamou a atenção dos traficantes de peças aéreas. Embora o motor Rolls-Royce tenha uma história fascinante, é importante lembrar da tragédia que levou à sua remoção. É também importante lembrar que a história fica melhor preservada quando está no local correto e está sendo mantida para o seu propósito original. A relíquia do avião Crash pode ser uma lembrança valiosa da história da aviação brasileira, mas deve ser mantida com cuidado e respeito.